9 March 2010

Entre caixas e textos

Mudança. A palavra da vez. Estou tão sensível que mal posso teclar, porque sequer enxergo as teclas. Os olhos lacrimejam o tempo todo. Quem me olha, sabe que estou tensa, em conflito. A tensão é minha. Não posso fugir de mim. Quem me dera se eu pudesse parar de pensar, de sentir, de desejar, de sonhar. Queria pelo menos parar de criar mais pensamentos. De tecer tantas histórias, muitas vezes sem sentido.
Mudança. Novamente me vejo apelando para a novidade, que desta vez, não vai dar na praia, como musicou Hebert Viana. Por falar nele, impressionante como conseguiu superar as perdas. Uma trajetória linda, de causar inveja aos medrosos, cheios de vitalidade, mas carentes de coragem.
Mudança. Para que serve? Para onde me conduzirá? Será que acerto o passo ou desando de vez? Será que conseguirei sorrir, sem me lembrar do passado por essas bandas de cá? E dessa maresia, o que me restará na lembrança? Somente o cheiro do mar?
Mudança. Venha logo, e pra já. Chega de me fazer te esperar.

3 comments:

  1. Não tenha medo de mudanças, elas são sempre pra melhor, sobretudo quando são feitas com tanta apreensão...
    Sucesso!

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  2. Sera mesmo a concretizacao daquele papo numa simples ida a praia??? Nao posso negar que mudancas sao sempre renovadoras e chegam cheias de esperanca, mas tbm tenho que postar que morrerei de saudade!!!!!! Mas eh isso ai... MUDANCA!!!

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  3. Recuso-me a tecer qualquer comentário que seja, sob o risco de ser apedrejada pelas irmãs Cajazeiras.
    Me sinto órfã. Desse jeito vou ter que arranjar um namorado.
    Que lástima!

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