Cheguei na soterópolis ontem pela manhã, no meu primeiro momento visitante. Fui recebida com muita chuva, taxistas e demais motoristas bem estressados no trânsito, por conta de um engarrafamento infeliz. Não sei ao certo se tudo isso foi somente para confirmar o quanto estou desapegada dessa terra de orixás, pagodeiros e baianas de acarajé famosas.É. Me faz falta sentir o cheiro do dendê queimando...
Piaget diria que esse é um comportamento típico de crianças na fase egocêntrica. Eu sou assim? Creio que não. A cidade está apenas respondendo ao que está mais adiante, num mundo ocupado por poluição, impactos ambientais e metereólogos muito sabidos e midiáticos. Deixemos esse assunto para outros pensantes.
Cheguei cedinho, me instalei confortavelmente num hotel que fica a uma quadra do meu antigo canto, tomei um bom café, e fui trabalhar. Me pareceu os tempos da ong, quando me deslocava daqui, mas continuava trabalhando acolá com os mesmos objetivos. E foi assim: cheguei na faculdade, reencontrei alguns colegas, e pude perceber que muitos nem se deram conta que aqui não estou mais...me senti querida e ao mesmo tempo percebi que a vida segue, independente de qualquer situação adversa. Muito bom isso. Abraços calorosos e as lágrimas saltaram aos olhos, totalmente alheias ao meu desejo de ficar composta e enxuta. Me senti vulnerável. Percebi que sou uma grande e boba vulnerável. Frágil e muito, muito passional.
Em seguida fui almoçar com um amigo querido. Trocamos as novidades. Aproveitamos o engarrafamento para prosearmos mais.
Mais à noite, no casamento de Brito e Soledade, beberiquei roscas com meus coleguinhas mais afins e nos divertimos bastante ao som de sambinhas leves. Me lembrei do meu pai. E a imagem que veio foi ele sentado, tocando violão na sala com porta estilo bang bang, lá em nossa casa, em Vitória da Conquista, meu novo mundo. E senti saudade de lá, estando cá. O cheiro da orla me fez chorar. Sou apaixonadamente assumida.
Volta...
ReplyDeleteFico passada com esse povo que não se dá conta da ausência alheia. Como assim não notou que vc se foi?????
Oi, Ju!
ReplyDeleteAdorei sua presença em SSA e em meu casamento.
Seu astral e seus comentários engraçados fazem falta! Minha festa não seria a mesma sem você...obrigada!
Pena que o discurso não rolou, teria sido lindo!
Beijinhos,
Mari