"As novas diretrizes curriculares para o ensino fundamental de nove anos foram aprovadas pelo CNE (Conselho Nacional de Educação). Uma das determinações do órgão é que todos alunos devem ser plenamente alfabetizados até os oito anos. O CNE ainda recomenda que as escolas não reprovem os alunos até o terceiro ano dessa etapa.
O parecer já foi homologado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, e deve ser publicado na próxima terça-feira no DO (Diário Oficial da União). "Nossa orientação é muito clara: todas as crianças têm direito de aprender e as escolas devem assegurar todos os meios para que o letramento ocorra até os oito anos. Não é uma concepção simplista de que defendemos a aprovação automática", explica o conselheiro César Callegari, relator do processo.
O parecer recomenda que os três primeiros anos do ensino fundamental sejam considerados um bloco único, um ciclo de aprendizagem. Durante esse período, a escola deve acompanhar o desempenho de cada aluno para garantir que ele seja alfabetizado na idade correta. O texto ressalta que cada criança tem um ritmo diferente nesse processo, que, por isso, deve ser contínuo."
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Com tais mudanças, tomara que os alunos passem a aprender na/com a escola, não (apenas) passem pela escola.De "repente", os alunos chegarão ao ensino médio, depois ao ensino superior, sem tantas defasagens...só que esse processo é lento e doloroso, ou seja, levará mais 9 anos para descobrirmos.
Em 2020 voltaremos a refletir sobre!
(Ai, agora se prepara pq eu vou escrever um tratado.)
ReplyDeleteAs crianças entram com 6 anos e aos 8, teoricamente, deveriam estar alfabetizadas, porém, nem todas as crianças são iguais: Elas possuem ritmos de aprendizagens diferentes, famílias diferentes, vivem em ambientes diferentes e isso nenhuma escola pode mudar. Existem pais totalmente omissos, que mal aparecem na escola, não participam da vida escolar dos filhos e isso acaba por deixar as crianças livres pra decidir se vão ou não fazer o dever de casa, por exemplo. E vira uma bola de neve, com o tempo a coisa só piora.
A aprovação automática acaba "ensinando" ao aluno que, mesmo sem estudar, ele vai passar. E pra ele (que não tem maturidade suficiente pra entender a importância de se aprender) o que interessa é isso!
Bonitinho o lay out natalino!
ReplyDeleteAprovação automática ainda me traz dúvidas. Na educação infantil a compreendo como algo positivo. No ensino fundamental, já não concordo tanto. Opinião de leigo! Beijos
ReplyDeletePatiinha...as novas diretrizes querem, justamente, atender a diversidade, que dentre outras coisas, preconiza a atenção ao ritmo diferenciado das crianças...agora é aguardar pra saber como as escolas (e os professores) conseguirão adequar as suas propostas. Bj
ReplyDeletePois é, Luiz, vamos ver no que isso vai dar! Bj
ReplyDeleteMinha visao: agora as criancas serao alfabetizadas por decreto!
ReplyDeleteNao vi o programa e nem sei a extensao do que realmente foi planejado. Acho muito interessante a recomendacao de nao reprovar ninguem. Pra mim sao coisas excludentes: ou o objetivo e alfabetizacao ou e chegar ao quinto ano com 9 anos. No primeiro, deveria demorar o tempo que fosse necessario, independentemente da idade. No segundo o que o aluno absorver serve... dai a quantidade de semi-analfabetos no pais.
Enfim, da forma como aparece, nao parece muito interessante, sob o meu ponto de vista... Pior: joga a responsabilidade toda nas maos dos professores, que vao ter que se virar para ensinar criancas com ritmos de aprendizado diferentes, garantir a alfabetizacao e a nao-reprovacao. O que mais eles querem? Que os professores garantam a entrada no ceu dessas criancas?
Bejo!
Na verdade essas medidas foram tomadas para minimizar o grande número de evadidos nas séries iniciais, e com isso melhorar o desempenho educacional do país frente à Unesco.
ReplyDeleteÉ uma medida paliativa controversa porque não resolve o problema, apenas "maquia" números.