18 March 2011

"Parem de falar mal da rotina"

fragmentos da rotina
Um nome de uma peça, com a Elisa Lucinda. No teatro, as pessoas ousam dar sentidos e novos significados às coisas do cotidiano. E com a rotina, não poderia ser diferente.
Eu também imploro: PAREM DE FALAR MAL DA ROTINA! Justifico. Sem ela, não consigo me organizar mentalmente, quiçá fisicamente. Gosto dela. Gosto de saber como vai ser o meu dia. Claro que surpresas são sempre bem-vindas, mas saber o que tenho que fazer, aonde, como e quanto tempo disponho, tudo isso sempre me conforta, me acalenta, me orienta, me norteia.
Construir rotina exige responsabilidade. Exige disciplina. Exige vontade de crescer. No meu entendimento, rotina é tão importante quanto as oito horas de sono diárias. Adoro tudo o que tem a ver com rotina: café na mesa, relógio, agenda, prazos, lembretes na geladeira, planejar, avaliar...deve ser por isso que estar sem viajar me é tão estranho. Rotina de vida sem viagem é como tomar sorvete sem leite em pó. A vida fica insossa, comum, sem emoção, sem sobressaltos, sem adrenalina, sem desafios, sem um não-sei-que a mais.
Esse blog é mesmo esquisito e intrigante. Até quando não estou viajando, invento escrever sobre coisas que incluam meu vício de viajar.
Minha rotina atual não inclui muitas viagens. Mas estou montando um calendário com os eventos educacionais importantes, pra que eu possa incrementar a minha pacata rotina: casa-trânsitocaótico-trabalho-trânsitocaótico-casa.
Posso também inventar uma nova paixão. Esquece. Esse é o terreno que não consigo programar. No meu coração não há rotina. Existe apenas um intenso desejo de criar uma rotina, mas a dois. E sem trânsito caótico.

3 comments:

  1. Eu andava saudosíssima da minha rotina, e creiam, ela tem me ajudado muito!

    E aproveito para lembrar que se não gostas da "vida insossa, comum, sem emoção, sem sobressaltos, sem adrenalina, sem desafios, sem um não-sei-que a mais" esqueça a palavra CASAMENTO.

    Bj

    ReplyDelete
  2. Ok, Patiinha... viva a velha e boa rotina...mas, como diria Rodrigo Maranhão e seu choroso cavaquinho: "eu tô falando de AMOR, e não do que vc pensa, eu tô falando de AMOR..."

    ReplyDelete