9 August 2011

Lá no sudeste...

Viajei tanto, e por tantas horas, que na tentativa de voltar à minha rotina em Maceió, preciso descarregar a memória. Na bagagem, felizmente, tenho histórias engraçadas, românticas, hilárias, inesquecíveis, do que vivenciei nesse último roteiro feito.

Tudo começou no carnaval.
Foi assim: fui intimada, convidada e convocada para comparecer ao evento de formatura de Medicina de Nuno, irmão de uma amiga querida, irmã de coração há mais de 20 anos. 
E, óbvio, viajante que sou, comprei logo as passagens para Agosto, sem nem ter ideia de como seria viajar na primeira semana do novo semestre letivo na universidade. Naquela ocasião, sequer eu tinha me adaptado, e nem sei se já estou, ao novo ambiente de trabalho.

Os meses passaram, e com ele a necessidade dos telefonemas, dos encontros para decidirmos as roupas, da marcação dos horários, dos combinados de uma turma grande de velhos amigos, que juntamente com a família, toparam comemorar essa primeira e enorme conquista de Nuno. Seis anos de dedicação e estudos, longe de todos. Mereceu nosso afeto, claro.

Adianto que foi muito bom. As olheiras que antes eram enormes, agora estão dominando meu rosto, por tempo indeterminado. Mas rejuvenesci ao lado deles: dos jovens médicos, dos jovens amigos, do clima juvenil que fez parte dos três dias de micareta, digo, de formatura, que aconteceu em terras mineiras.

Tudo divino no cardápio. Pãezinhos de queijo, churrasco, espumantes e afins, delícias de alimentos e bebidas. Comemos demasiadamente. Nos reuníamos em volta de mesas, de sofás, nos quartos do hotel e ríamos tanto, que as lágrimas se apresentavam aos olhos, sem pedirem licença. Cada passagem, novas resenhas. O pobre do Matheus, a bola da vez. Depois, eu, claro...sempre sou alvo de gargalhadas, nesses momentos. 

O formando ficou tão feliz que nos contagiou, mesmo com o vento absurdamente frio lá fora, pelas ladeiras e ruas de Juiz de Fora. Nem os doze graus à noite, ou os oito graus na madrugada, nos esfriaram. Somos nordestinos, cabras da peste, e o nosso calor vem de dentro, do coração. É no coração que residem os melhores sentimentos. Amizade é isso: calor, calor, calor.

Vou tentar hibernar, um pouco, para tentar contar outras narrativas nessa passagem rápida entre o estado do Rio e as Minas Gerais. Creio que, somente as viagens de ida e volta na van, já dariam um livro...só quem viveu, sabe do que falo. Parabéns, Nuno e Família. Mais um médico fofo, querido e cheio de vontade de acertar...viva!!

Abaixo, alguns dos bons momentos registrados. E, como dizem os mineiros, "bão demais"!

hora da chegada, à espera da van

hora do rango, à espera da van 

hora da partida, à espera da van

 a van à nossa espera, lá fora...

9 comments:

  1. Essa mulher não para! Rs. Que bom que os momentos foram assim: maravilhosos. Beijão Jú

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  2. Valquiria Canguçu9 August 2011 at 22:02

    Amiga so vc pra transformar momentos tao maravilhosos em palavras tao lindas!!! Nao seria tao especial sem a sua presença!!! Amei!!!!

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  3. Maiza Fernandes Leite10 August 2011 at 00:40

    Amiga amei todo seu detalhamento dessa viagem ao Sudeste, que tornou-se mais um momento inesquecível nas nossas vidas... Com a Van sempre nos acompanhando... vc manda mt bem amiga...

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  4. Que farra, hein, Ju...
    Nada melhor do que comemorar as vitórias daqueles que nos afetam.
    Sucesso ao jovem doutor!

    bj

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  5. Parabéns a você, amiga viajante, pelo texto sempre verdadeiro e inspirado. E parabéns também ao Nuno, pela formatura. Até!

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  6. Bom ter amigos...obrigada pela visita, passageiros queridões...bj

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  7. Viviane chiacchio12 August 2011 at 09:57

    Ju, que lindo amiga! Quem lê consegue se transportar para a realidade descrita por vc, realmente Val, Eni e Bruno merecem este carinho. Beijos vivi

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