Deixa o verão pra mais tarde

Aqui em Conquista faz muito frio, em pleno mês de janeiro.

O clima de veraneio, junto com as minhas tentativas de me bronzear para o casório do próximo sábado, à beira da piscina com os meus queridos, por ora ficarão no armário, ou melhor, na geladeira, junto com as peças pequenas.


Lá fora venta forte, chove fininho e os sobrinhos estão festejando o reencontro, num espaço novo chamado "A casa dos primos". Todo o sentido do mundo de estarem lá, não é?

Quanto a mim, terminei de assistir um filminho adocicado, com sabor de "ainda viverei coisa parecida em sonhos". Na vida real, já entendi que isso é mais improvável que possível.

Estou vestida para invernar: de meias, moleton, nariz gelado.

Estranho pensar no verão com o coração tão frio... ainda assim, espero que os dias quentes cheguem logo, e me 'aqueçam desse inverno' da alma que me meti, por vontade própria.

É que de tão romântica que sou [ou me tornei], curto viver o luto, a despedida longa, a vontade de querer entender coisas que nem precisam ser compreendidas, muito menos explicadas. Não há razões pra eu duvidar do óbvio. Mas com a experiência, penso que nem todos os seres humanos são retos, decentes, enfim, humanos.

Fica a dúvida se o clima dessa semana é pra combinar com meu estado melancólico. Claro que não. O sol nasce pra todos. Ele só está fechado pra essa área daqui. E quem está perto sente o mesmo clima, percebe os cenários de igual maneira.

Jurei que esse ano seria menos. Tomara que eu seja menos dramática. Ou mais cômica. Tragédias não combinam comigo. E quer saber? Meu inferno astral sequer apontou no calendário. Então, deixo a tristeza pra ontem, dia que já sumiu. E hoje é 12, meu número de sorte. O sol vai aparecer...

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O título do post é também título de uma música dos Los Hermanos, que adoro. Abaixo, encontrei a versão com Mariana Aydar. Ficou linda, também.