Até bem pouco tempo atrás pensei ter encontrado um príncipe mais que encantado, tamanho o meu envolvimento apenas pela maneira como ele me fitava.
Por ele, juro ter pensado que eu seria capaz de enfrentar bruxas, madrastas, florestas tenebrosas, duendes, anões zangados, lobos, estradas, mares, luas, espinhos, curvas e curvas. Sem a mesma disposição do outro lado, claro que não obtive êxito.
Por ele, juro ter pensado que eu seria capaz de enfrentar bruxas, madrastas, florestas tenebrosas, duendes, anões zangados, lobos, estradas, mares, luas, espinhos, curvas e curvas. Sem a mesma disposição do outro lado, claro que não obtive êxito.
E como todo conto que se preze, esse findou porque tinha de findar. Pena que de forma abrupta. E, como imaginam, estão certos: nós não não ficamos juntos para sempre. Acho até que nos transformamos em uma abóbora gigante, cheia de lindas lembranças.
Claro que a nossa realidade não teve o mesmo charme, muito menos o colorido contagiante dos cenários das cinderelas e brancas de neve, retratadas em versões diversas em livros, seriados e filmes moderninhos.
Mas foi [assim:] linda a nossa cumplicidade. Impossível negar isso, mesmo com o final trágico.
Não é o caso de me culpar ou de culpá-lo. É que não consigo guardar mágoas. Só sinto uma nostalgia somada a um pesar por uma história tão bonitinha ter se perdido com o tempo. De todas as aventuras amorosas, essa é a que mais se aproximou de um verdadeiro romance.
Nos declaramos ao mesmo tempo. Confessamos o nosso desejo um pelo outro com a mesma intensidade, e de tão intenso, parecia que era algo definitivo, que mudaria os nossos destinos, a partir daquele momento.
Dele recebi flores com cartão delicado. Para ele escrevi inúmeras cartas de amor. Tenho certeza de que lhe dediquei os melhores beijos e os mais longos abraços. Já ele me dedicava canções. E sussurrava lindos trechos, ao pé do ouvido, no calor da nossa intimidade.
Ao lado dele, eu me sentia a mais importante das mulheres. Estar em sua companhia era aquela história de "sabor de fruta mordida". Juntos, em qualquer lugar, eu me sentia em paz, em segurança. E acontecia sempre os olhos nos olhos, cheios de intenções por novos reencontros, nas intermináveis despedidas.
Mas foi [assim:] linda a nossa cumplicidade. Impossível negar isso, mesmo com o final trágico.
Não é o caso de me culpar ou de culpá-lo. É que não consigo guardar mágoas. Só sinto uma nostalgia somada a um pesar por uma história tão bonitinha ter se perdido com o tempo. De todas as aventuras amorosas, essa é a que mais se aproximou de um verdadeiro romance.
Nos declaramos ao mesmo tempo. Confessamos o nosso desejo um pelo outro com a mesma intensidade, e de tão intenso, parecia que era algo definitivo, que mudaria os nossos destinos, a partir daquele momento.
Dele recebi flores com cartão delicado. Para ele escrevi inúmeras cartas de amor. Tenho certeza de que lhe dediquei os melhores beijos e os mais longos abraços. Já ele me dedicava canções. E sussurrava lindos trechos, ao pé do ouvido, no calor da nossa intimidade.
Ao lado dele, eu me sentia a mais importante das mulheres. Estar em sua companhia era aquela história de "sabor de fruta mordida". Juntos, em qualquer lugar, eu me sentia em paz, em segurança. E acontecia sempre os olhos nos olhos, cheios de intenções por novos reencontros, nas intermináveis despedidas.
Pensando melhor, talvez tenha sido um conto real com final feliz, pois não há amargura em mim, ao me lembrar de nós.
Houve um castelo, mas de areia. Houve um baile só nosso, mas a banda encerrou o show, à nossa revelia. A noite enluarada desapareceu por trás de uma grande nuvem e uma tempestade chegou.
Houve sim, um amor puro, como ele me cantou, imitando [erroneamente] o tom de voz de Djavan.
Por essas coisas bonitinhas e tanta delicadeza construída entre nós dois, eu rezo e torço para que consigamos seguir felizes, mesmo estando definitivamente separados. Eu sei que ele continua vivendo e existindo sem a minha presença em seus dias. Eu sei que sigo tranquila sem ele em meus dias.
É só isso: já faz tempo que não há mais tempo para nós dois.
Houve sim, um amor puro, como ele me cantou, imitando [erroneamente] o tom de voz de Djavan.
Por essas coisas bonitinhas e tanta delicadeza construída entre nós dois, eu rezo e torço para que consigamos seguir felizes, mesmo estando definitivamente separados. Eu sei que ele continua vivendo e existindo sem a minha presença em seus dias. Eu sei que sigo tranquila sem ele em meus dias.
É só isso: já faz tempo que não há mais tempo para nós dois.
Que privilégio ter vivido uma história de amor tão bonita!
ReplyDeleteVerdade, Paula! Cheguei a conclusão que sinto saudade da história, não mais dele... [ufa!] Beijo!
DeleteAcho que vc definitivamente matou a charada:
ReplyDeleteSente falta da linda história que viveram, não mais dele.
Bola pra frente que o campeonato não terminou!
bj
Campeonato, amiga? Ui... não gosto de pensar que estou numa competição. Numa novela, talvez... risos... estou bem, sim! Beijo, noivinha do mês!!!
DeleteÉ isso. Outras e mais proveitosas viagens virão, minha nômade amiga. Um beijo grande.
ReplyDeleteVerdade... mas o bom é que já estou vivendo uma nova história. Não é um romance, ainda... quem sabe um dia passa a ser? Hoje, uma aventura romântica, no máximo... risos.. beijo, querido!
DeleteJu, pelo que vejo, a história foi muito bonita, mas você sente saudade daquele tempo e não dele. Realmente foi uma história de amor linda. Mas vida que segue. Beijos!!!
ReplyDeleteOi Sérgio, você tem total razão: a história foi assim: linda!!! Risos... Beijo!
DeleteJu nossas histórias enveredaram pelo mesmo caminho!!!!
ReplyDeleteCoincidência
Nossos contos estão num lindo livro ilustrado!!! Beijo, querida!
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