23 September 2013

perdi a vesícula, encontrei um coração

Aos amigos carinhosos, a todos que torceram e emanaram sorte, meu muito obrigada. A cirurgia aconteceu e não tenho tido repouso. Conto com milagres, para que nenhum efeito interno me aconteça.
A realidade está diferente sem pedra e sem vesícula. Muita coisa mudando. Muita novidade pintando. É como se eu estivesse sendo preparada para uma vida sem um órgão e para um novo momento, que certamente vai me transformar.
Conto mais quando as coisas entrarem nos eixos. Estou uma turbulência só. Não sei ainda sobe meu pouso definitivo. Talvez nunca saiba. Quero viver mais que escrever sobre. Quero projetar menos, realizar mais. Quero estar mais acompanhada que só. E o mundo virtual tem perdido o sentido nisso tudo. Ou ganhado um novo sentido nisso tudo. Já faz tempo que não crio expectativas. Os dinossauros estão me dando muito trabalho...

12 comments:

  1. A vida se renova. Então, "que tudo seja leve de tal forma que o tempo nunca leve" (Alice Ruiz).

    Cheiro.

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    1. Obrigada, meu querido. Vamos que vamos. Beijo.

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  2. Sem vesícula, mais leve, sem dor, maravilha! O melhor título dos últimos tempos..kkkkk

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    1. Risos.... obrigada, Maga, pelo carinho, pela recepção calorosa em seu canto! Beijo!

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  3. Amiga, dinossauros foram extintos há milênios!!! Quem se importa?
    Bom que vc está bem. que venha o novo!

    beijo.

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    1. ahahahah... quem dera se os dinos tivessem sido extintos... sentimentos grandões demoram a desmoronar, amiga... risos... mas tô demolindo todos!!! Beijo.

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  4. Boa noite amiga!
    Fiquei muito feliz com o resultado de sua intervenção cirúrgica e sei que os adoradores do seu “bloguinho” estão muito felizes também. Digo no diminutivo não por diminuí ló, mas por já ouvi la se referir assim desse seu encantador mural de verdades.
    Saudade
    Hoje eu estava ouvindo Oswaldo Montenegro e me ocorreu que sou mesmo um sonhador..rs. Sinto tanta saudade, saudade de tudo, da minha mãe, de meu pai, das minhas irmãs, sinto saudade daquele caminhão de madeira que ganhei quando tinha 5 anos e brinquei até os 10, sinto saudade do Gabriel, do Odirlei e também do Sr. Marcelino, tenho saudade da quarta série, mas não da sexta, tenho saudade de armar arapuca, de montar a cavalo, de pescar no “corgo”, saudade da Karen e do abraço que ela me dava, tenho saudade de cantar moda de viola embaixo do pé de ingá, e de tocar violão fazendo gente chorar, saudade do cheiro da mangueira quando tirava leite, saudade de gradiar a terra de madrugada e apostar corrida com trator, e de receber a janta que nos eram levadas por nossas namoradas, saudade do frio, do milho assado na fogueira acesa para aquecer o mesmo frio cuja a saudade já mencionei, ai que saudade da faculdade, do professor Henrique e do futebol lá na UFPR, saudade de ser menino e de receber mimo, tenho muita saudade de dançar chamamé, vaneirão e um chotezinho de vez em quando, saudade de escrever poesias, de recitar na sala vazia, saudade até de dançar isso tudo com a vassoura pensando que ela me ouvia, saudade de ti e saudade de mim. Enfim... Mas na verdade o que eu queria dizer é que como a música travessuras do Oswaldo “eu preciso e te provar que ainda sou o mesmo menino, que não dorme a planejar, travessuras que fez do som da tua risada, um hino”...
    Sinto saudades suas, que são só minhas.

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    1. Saudade engole a gente. Nosso maior dinossauro! :)

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  5. Que bom que tudo correu bem, Ju! Mas tente repousar nem que seja um pouco. rs E não deixa os dinossauros te cansarem! Bjs

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    1. Tô melhorando a indisciplina! Obrigada, querido! ♥

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  6. As perdas, muitas vezes, trazem ganhos. Este certamente é o seu caso, amiga viajante. Te desejo novas e proveitosas descobertas nesta viagem interior. Um beijo.

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    1. Obrigada, Marcelo! Tomara, tomara, tomara... risos...

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