você
que me [re]conhece na escrita e até nas entrelinhas
que me entende do sorriso ao olhar
e do suspiro ao silêncio
que decifra o que vai nas reticências...
é preciso que saiba
que não sou tão forte o quanto pensa
que tenho calafrios só de me lembrar de nós dois
que sonho acordada, imaginando um novo beijo,
um novo abraço,
o nosso reencontro
que fico boba quando me dá bola,
e triste quando me deixa no suspense
que sinto muito ter te magoado
que sinto muito por não ser sua
que sinto tanto desejo que parece que nem sinto nada...
que sou fruto do amor dos meus pais
que guardo uma semente de afetos
que sou um campo fértil,
do tipo ansioso,
esperando que chegue logo
eu
Que lindo, Ju!
ReplyDeleteVocê escreveu? Já é uma poetiza, sem dúvida!
Por falta de tempo, nunca mais passei aqui, um dos meus blogs preferidos. Mas hoje valeu a pena dar uma espiada! Dizendo melhor, sempre vale!
Adorei!
Beijo,
Mari
Obrigada, amiga! Sei que é tudo verdadeiro, o que dizes e o que sinto e o que escrevo. Beijo!
DeleteLindo
ReplyDeleteObrigada pela visita e pelo elogio! Um abraço!
Deleteé sempre um prazer te visitar!
DeleteOi, amiga viajante. Achei muito interessante, no texto, a distância entre o "você" e o "eu". Belo poema. Um beijo!
ReplyDeleteVerdade... as distâncias... nada é por acaso... risos... beijo!
DeleteTu é boa em contos e em poemas, Ju. Muito bonito. bj
ReplyDeleteVocê acha mesmo? Me arrisco pouco em textos curtos, mas complexos... vamos que vamos... risos... beijão!
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