5 August 2018

do lado errado da história

Quem quer eleger Bolsonaro quer estimular uma sociedade que legitima a tortura e a violência como princípios.
Quem quer ajudar a eleger Bolsonaro entende que a democracia  só pode fazer sentido no discurso, mas não pode nem deve ter vez no mundo real.
Por que não podemos ter um Brasil mais democrático? Por que quem apoia o tal do candidato bizarro, concorda com ele que temos que ter e manter desigualdades, sim, pra crescermos?
Essa galera fã do Bolsonaro ama as idiotices que arrota em horário nobre e concorda que "afinal o sol não é pra todos, nem pode.... o sol é apenas pra quem merece, né?"
E quem merece sol, casa, comida e roupa lavada são os que estudam e trabalham... esses 13 milhões de desempregados por aí... bem, eles não merecem oportunidades, por isso estão e merecem estar à margem.
Essa é a lógica capitalista, que prega a ascensão do indivíduo e não propõe uma mudança na estrutura, que possa conceber uma outra sociedade que invista para transformá-la.
O projeto Bolsonaro no Planalto visa garantir mais e mais o estímulo à competitividade, a corrida desenfreada e injusta por espaços de poder. É uma visão desumana, egoísta, absolutamente equivocada.
Então... se o voto é direto, quem são eles e elas? São eleitores e eleitoras que diretamente validam a lgtfobia, o machismo, o fascismo, a exclusão social e a exclusão étnico-racial.
Mas diante de tanta desinformação... triste é constatar que a nossa educação também tem muita culpa nisso. O nosso sistema educacional, de rede pública, tão fragmentado e desqualificado no estado brasileiro, precisa investir muito mais e pesadamente na formação política dos nossos docentes, das nossas crianças e jovens.
A luta se mantém gigante e também urgente.

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