26 July 2020

amor aos nossos velhos

Tenho muita saudade da minha avó materna, Maria Costa da Pesada! Minha infância feliz durou até os 12 anos e foi preenchida de laços afetivos em casa, com as presenças dos meus pais, irmãos e da minha avó.
Fico triste de ver tanta criança, adolescente, jovem e adulto também, sem nenhum vínculo amoroso e de cuidado com os mais velhos.
Talvez a pandemia tenha evidenciado mais essa crueldade e depois dela, teremos menos avós e avôs no mundo, o que é uma perda imensa para toda a humanidade.
A sabedoria dos mais velhos e suas experiências narrativas que atravessam o tempo, os séculos, as guerras, as epidemias, os horrores da ditadura... toda essa memória deles e delas, também vai sendo destruída com suas partidas.
Eu fui muito sortuda de nascer e crescer numa família que valoriza os nossos velhos. A gente se acostumou a encaixar tempo e vontade para dedicar, amar e estar com eles.
Somos mais humanos, mais sensíveis e também mais suscetíveis a sofrer muito mais com suas ausências.
Quando há amor, qualquer despedida é muito mais dolorosa. Quando há amor, qualquer atenção é muito mais significativa.
Que o dia da vovó e do vovô seja comemorado como deveria ser todos os nossos dias ao lado deles e delas, com afeto, com respeito e com muita alegria!
Como minha avó não está mais entre nós, segue a imagem da filha dela, a mais linda e especial avó (e bisa) desse mundo, a minha mãe. ❤️




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