E ele cresceu e se apaixonou pela Vaquejada, depois por sua amada e única namorada. Com ela se casou, teve três filhos lindos. Das coisas que me lembro, do passado, não me vem à mente nada que não seja uma linda convivência familiar. O meu pai, bom em matemática, foi muito esperto: preparou os três filhos para serem unidos e apaixonados por terra, gado, cerveja e futebol. Mais que isso, preparou os três para se tornarem nossos pais. Cada um ao seu modo, eles realmente continuam cumprindo essa função da paternidade. Nossa mãe é a filha mais querida. Babam por ela.
Eu amaria ter uma varinha mágica, meu mano cinquentão, para chegar até você, não através de palavras. Queria só te abraçar e te agradecer por ter conseguido o feito de cuidar da gente, como o nosso pai teria feito. Queria te dizer, também, que eu te amo muito e que você precisa viver para sempre. Com esse seu jeito despachado, briguento e divertido. Com esse olhar durão e com esse coração mole. Parabéns, Leu. Continua a tocar sua boiada e sua terra e sua madeira. O dia melhor é sempre o que está por vir. Estaremos te esperando sempre, em volta da mesa, com um bobó ou uma lasanha ou um bacalhau com o vatapá, ou aquela bela feijoada que você adora. Queria cantar parabéns, te dar um abraço e dizer que sou sua filha, sim, e com muito orgulho.
Me emocionei, Ju. E perdi meu pai em 2004, mas ainda dói. E vai doer sempre, não tem jeito. bjs
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