Toda vez que penso em viajar para o Rio, vem a lembrança do que mais gosto por lá: a magia e a dinâmica das suas ruas. Na orla inteira, em Copacabana, no Centro, no Baixo Gávea, e também no Leblon. Tudo acontece pelas ruas, seja em qual hora for. E que bom que acontece de tudo!
Não me lembro de ter visitado nenhuma cidade em que a noite e o dia acontecem a céu aberto, numa simplicidade sem igual, mas cada lugar, cada barzinho, café, pub, pizzaria, livrarias... Tudo 24 horas funcionando, e com qualidade. Parece que a cidade não dorme... De um lado e de outro, tem sempre cariocas e cariocas numa conversa sem fim, ou simplesmente andando e curtindo os passeios a pé, pelas ruas.
Talvez esse seja o principal atrativo, pra mim. Claro que a quantidade de peças teatrais e shows espalhados pelos quatro cantos, tudo isso junto, listado no jornal de cultura e lazer, diariamente, são realmente uma tentação! Mas, sério, haja dinheiro para consumir tanto o que eu gostaria de viver... Precisaria trabalhar somente para gastar lá, em feriados e férias, na cidade em que poetas e músicos sugam as suas belezas e encantos, para fazerem sucesso.
Essa minha sintonia com o Rio é tão forte, que me imagino morando lá, bem carioquinha da gema, com fins de semana dedicados de dia à Lagoa, fim de tarde na Urca e mais tarde ainda, na Lapa. Seria perfeito, com certeza. De falta de prazer, não morreria nunca! Sem contar nas companhias maravilhosas que tenho sempre por perto: minha doce e criativa Tia, meus primos e Joaquim, cãozinho lindo, que ama as ruas de Copa, tanto quanto seus biscoitos de ossinhos!
Como lado avesso, temos a chatice da violência. E me pergunto: como pode um lugar tão lindo, com tanta gente circulando pelas ruas, ao mesmo tempo ser causadora de síndromes de pânico, muita dor, e sons de disparos de tiros, que acontecem do nada? Não tenho a resposta.
Sei que a paz que sinto lá, nunca senti em outra cidade. E olha que a paz está longe de existir no cenário do estado do Rio de Janeiro. A mídia não deixa. Os marginais não deixam. A polícia não deixa. Mas a vida é assim. Tem os dois lados, sempre. E como resumiu Djavan:
"...Ainda bem que eu sou flamengo
Mesmo quando ele não vai bem
Algo me diz em rubro-negro,
Mesmo quando ele não vai bem
Algo me diz em rubro-negro,
O sofrimento leva além
Não existe amor sem medo, boa noite..."
Não existe amor sem medo, boa noite..."
Ah! Nessa história eu participo!Sou testemunha da sua alegria quando aqui está. Saiba que alegre ficamos nós daqui com sua presença e seu encantamento....
ReplyDeletebeijinhos.
Eita saudade... novembro estarei aí! Amo muito e nem tenho medo desse amor!
ReplyDeleteAi mana...estive nesse lugar...tão amado por tantos... "Com esse poder,outra cidade não há,não consigo pensar em duas..é mt fácil sentir a mão de Deus em tudo"(Djavan)...amo tudo isso...quero ir com vc..p/ respirarmos juntas esse mesmo ar...Bj
ReplyDeleteVamos sim, mana...novembro vem aí, e com ele seu aniversário, no Rio, em grande estilo!
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